
O mercado de capitais já não olha mais apenas para balanços e projeções financeiras tradicionais. Com os novos padrões IFRS S1 e S2, a forma como as empresas reportam riscos e oportunidades de sustentabilidade passou a influenciar diretamente o valuation — isto é, a percepção de valor pelo mercado.
Pesquisas com empresas listadas na B3 mostram que:
- Um aumento de apenas 1% no risco ESG do setor pode reduzir em 0,23% o capital intangível (marca, reputação, confiança dos consumidores).
- A performance ESG tem relação positiva e significativa com indicadores financeiros: melhora o ROA (rentabilidade dos ativos) e eleva o Q de Tobin (valor de mercado de uma empresa com o custo de reposição de seus ativos.).
Aprofundando sobre esses resultados.
Diversas pesquisas que avaliam grupos de empresas listadas na B3 se esforçam para evidenciar o impacto das ações e principalmente dos riscos ESG no capital intangível e no desempenho financeiro das empresas. Uma dessas pesquisas indica que um aumento de apenas 1% no risco ESG do setor pode reduzir em 0,23% o capital intangível das companhias. Isso significa que empresas com menor risco ESG tendem a ter ativos intangíveis – como marca, reputação e confiança dos consumidores – mais fortes e valiosos.
Em relação ao impacto da performance ESG no desempenho financeiro medido por indicadores como Retorno sobre os Ativos (ROA) e Q de Tobin (que compara o valor de mercado de uma empresa – ou mercado – com o custo de reposição dos seus ativos físicos) também já pode ser comprovada, considerando pesquisas já comprovam que a variável ESG apresenta uma relação positiva significativa a 10% em relação ao desempenho financeiro medido por meio do ROA, e uma relação positiva e significativa a 1% quanto ao desempenho financeiro medido pelo Q de Tobin.
Em resumo: O resultado das pesquisas acadêmicas e cientificamente fundamentadas reforça que a gestão ESG, combinada a uma gestão financeira sólida, não é apenas uma questão de compliance, mas sim de geração de valor e de influência positiva tanto na rentabilidade como no valor de mercado. Empresas que investem em governança, sustentabilidade e responsabilidade social fortalecem sua imagem, conquistam maior lealdade de clientes e conseguem sustentar valuations mais altos.
O reporte ESG e agora mais especificamente o Reporte Climático deixou de ser reputacional para se tornar financeiro.
E por que isso acontece?
- Fluxo de caixa e risco climático: o IFRS S2 exige que empresas apresentem cenários de transição e físicos (ex.: aumento de custos operacionais com eventos extremos ou precificação de carbono). Isso afeta projeções de receita, margem e custo de capital.
- Custo de capital: investidores e credores estão cada vez mais sensíveis a riscos ambientais. Empresas que reportam de forma consistente reduzem incertezas e, com isso, conseguem acesso mais barato a financiamentos.
- Confiança do mercado: relatórios sob IFRS S1 e S2 trazem padronização e comparabilidade global. Ou seja, seu resultado passa a ser lido com a mesma régua que grandes players internacionais, fortalecendo credibilidade e transparência.
A ÓGUI Consultoria é referência em apoiar grandes empresas brasileiras nessa transição — conectando finanças, relações com investidores e sustentabilidade para que o ESG gere valor real ao negócio.
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